COMO FAZER
UM FILME NA
PANDEMIA

De 24 de maio
a 23 de junho

2021

CURADORIA

Mumblecore Cartaz

cartaz
alta resolucão

A mostra Mumblecore, ou como fazer um filme na pandemia, exibida online e gratuitamente na plataforma de streaming da Spcine Play entre 24 de maio a 23 de junho de 2021, parte do pouco falado movimento de cinema americano mumblecore para refletir sobre diferentes modos de se pensar e produzir cinema hoje. O mumblecore foi uma tendência estilística que surgiu em um cenário específico de produções independentes pós-anos 2000. Estilisticamente, eram produções ultra independentes, produzidas por pequenos grupos de amigos em um esforço coletivo de criação e improviso. As narrativas aconteciam em espaços confinados, em um estilo ultra-casual e geralmente sem roteiro. Um alargamento das experiências de criação coletiva que se tornou possível principalmente pelas possibilidades trazidas pelos novos equipamentos digitais, inspirados tanto pelos reality shows quanto pelo Youtube e o cinema independente americano dos anos 90.

Muito se escreveu nas primeiras semanas de isolamento social sobre filmes de pandemia e pós-apocalipse, mas pouco se falou sobre um cinema que, no lugar de catástrofes e grandes produções, apresentasse possibilidades para a atividade cinematográfica de agora, com trabalhos que poderiam ter sido realizados no isolamento. Filmes que desafiam a lógica industrial, abrindo mão de grandes equipes e orçamentos, de um extenso planejamento e preparação, que abre mão de formatos e estruturas profissionais de produção em prol de um processo criativo mais livre, com sensibilidades artísticas que capturam a realidade imediata ao nosso redor, e que valorize o improviso e a criação coletiva em detrimento da tradicional segmentação do mercado profissional.

Pensando nisso, um pequeno panorama dos vários cinemas ultra independentes que surgiram na alvorada dos anos 2000 nos parece agora exemplo de produções possíveis para a realidade de hoje. Do Mumblecore ao Berliner Mumblecore, dos Novos Realismos ao Novíssimo Cinema Brasileiro, esquadrinham-se tendências que seguiram um mesmo princípio de revisão e que, dentro de uma perspectiva de limitação diante da necessidade de isolamento social, investigam formatos e referências para produções possíveis.

FILMES

Assistir Filmes

Hannah sobe as escadas

Joe Swanberg

EUA, 2007, 83 min, 16 anos

Hannah Takes the Stairs é o filme emblema do movimento Mumblecore. Neste filme, um grupo de atores e diretores, incluindo Andrew Bujalski, Mark Duplass, Joe Swanberg, Greta Gerwig, entre outros nomes que, muito mais tarde, se tornariam figuras de destaque no atual cinema hollywoodiano; se juntaram em uma casa para morar e improvisar um filme de ficção. Cada um acumulou diferentes funções e assinam em conjunto a autoria do filme.

ELENCO
Greta Gerwig, Kent Osborne, Mark Duplass, Andrew Bujalski.

SINOPSE
Greta Gerwig (Hannah) é uma universitária que acaba de ser contratada como estagiária de uma produtora. Lá, ela conhece Matt (Kent Osborne) e Paul (Andrew Bujalski), dois escritores que logo despertam o interesse amoroso da moça e uma questão fundamental: se ela começar um relacionamento com um dos dois, isso afetará a amizade que os dois homens possuem?

Baghead

Mark e Jay Duplass

EUA, 2008, 84 min, 16 anos

Baghead é uma meta-exploração do processo criativo como ferramenta de realização. Um grupo de amigos se isolam em uma cabana de veraneio para escrever o roteiro de um filme de terror. O filme é a improvisação desta premissa, com atores-roteiristas improvisando personagens reais-fictícios, num processo criativo aparente para o espectador. O que é roteiro e o que não é? O estilo visual com zooms, cortes bruscos e diálogos retalhados formam um mosaico de ficção misturado com realidade.

ELENCO
Steve Zissis, Ross Partridge, Greta Gerwig

SINOPSE
Quatro atores estão passando por dificuldades e decidem se isolar em uma cabana na Califórnia para escreverem um roteiro que irá torná-los famosos. Eles desenvolvem um filme de terror sobre um grupo de amigos que é perseguido por um vilão com um saco de pão na cabeça. O que acontece quando a história acaba se tornando realidade?

The Strange Little Cat

Ramon Zürcher

Das merkwürdige Kätzchenm, Alemanha, 2013, 72 min, 12 anos

Longa-metragem de estreia do então estudante de cinema Ramon Zürcher (seu filme de tese na dffb [Escola de Berlim] na Alemanha) The Strange Little Cat é certamente um desses raros filmes sobre o agora. O filme acompanha um momento de encontro na casa de uma família alemã, com nada mais do que interações e situações banais construindo a narrativa, em uma estética minimalista e um naturalismo vívido. O filme integra o que eles chamam de Mumblecore Berliner, o eco alemão de um novo cinema independente.

ELENCO
Jenny Schily, Anjorka Strechel, Mia Kasalo

SINOPSE
A tarde de uma família que prepara um jantar para os parentes que visitam, e uma série de eventos que acontecem nesse cruzamento de pessoas e fatos ordinários.

Parece Amor

Eliza Hittman

It Felt Like Love, EUA, 2013, 82 min, 16 anos

Primeiro filme da diretora americana Eliza Hittman é um estudo, táctil, dos desejos e da curiosidade adolescente. O filme constrói uma narrativa oxigenada de naturalismo e observação, em um estilo que evita sentimentalismos e quebra com estatutos da ficção.

ELENCO
Gina Piersanti, Ronen Rubinstein, Giovanna Salimeni

SINOPSE
Durante um verão em Nova York, Lila decide viajar para a praia com Chiara, mas logo fica entediada ao acompanhar a amiga nos encontros com o namorado. Assim, a adolescente resolve encontrar um amor e começa a se envolver com Sammy, um rapaz mais velho, que vai mexer profundamente com as suas emoções.

Ontem Havia coisas estranhas no céu

Bruno Risas

Brasil, 2020, 109 min, 14 anos

Pensando no novíssimo Cinema Brasileiro, é possível aproximar uma boa parte da nossa produção recente, pós-revolução digital e políticas de fomento, aos movimentos estrangeiros desta mesma época, inclusive o mumblecore. Em um contexto de reconfigurar a realidade como uma chave narrativa, “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu” conta, a partir do ponto de vista do diretor Bruno Risas, o recorte de vida de sua própria família, misturando documentário e ficção, usando também cenas de bastidores. “Enquanto vivíamos, filmávamos; e enquanto filmávamos, inventávamos nossa própria vida. Logo todes estariam atrás e diante da câmera, partilhando ideias durante as filmagens, as refeições e os descansos. A ficção nos permitiu reinterpretar a vida e performar nossa condição ou nosso desejo contido. Permitiu conectar fios invisíveis, aproximar tempos e atravessar dicotomias, reconfigurando nossa própria existência. Equivaler a grande História e a nossa pequena história; equivaler o documental e o ficcional; o real e o inventado; o espontâneo e o encenado; o absurdo da ficção científica e o absurdo da própria vida cotidiana. Se estamos condenados a esse presente, que possamos reinventá-lo, nem que seja por um instante. Como Viviane, minha mãe, diz no filme ‘tudo é igual, mas nada é igual; é um gesto que muda, um jeito de olhar. De repente, a gente já sabe de coisas demais.’”

Assistir

*disponível até 07/06

ELENCO
Viviane Rodrigues S. Marcondes Machado, Julius Cezar Marcondes Machado, Izabela Rodrigues Marcondes Machado.

SINOPSE
Uma família vive em crise quando o pai fica desempregado e eles são obrigados a se mudar para uma velha casa no interior de São Paulo. Em meio a brigas, a avó adoecendo e problemas financeiros, eles seguem vivendo, enfrentando as dificuldades do cotidiano. Certo dia, a mãe é abduzida, mas a vida continua como se nada tivesse acontecido.

Ela Volta na Quinta

André Novais de Oliveira

Brasil, 2016, 108 min, 12 anos

O diretor e ator mineiro de Contagem, André Novais de Oliveira, depois de fazer sucesso como curta-metragista, dirige seu primeiro longa metragem (e aqui coloca sua família para interpretar papéis "cuja semelhança com a realidade é só mera coincidência", como dizem os créditos finais). A trama acompanha um casal de idosos que está se separando depois de décadas de casamento, e os protagonistas são o próprio diretor, o irmão Renato, a mãe Maria José e o pai Norberto, em uma história pessoal passada na casa do próprio diretor.

ELENCO
Maria José Novais Oliveira, Norberto Novais Oliveira, André Novais Oliveira

SINOPSE
Uma grave crise no relacionamento de um casal de idosos afeta a rotina dos filhos, dois rapazes que se preparavam para finalmente saírem de casa.

A Criada

Sebastián Silva

La nana, Chile, 2009, 95 min, 12 anos

Comparado aos filmes do movimento Dogma 95, La Nana traz a atriz de televisão Catalina Saavedra interpretando a empregada de uma casa de classe média, misturando atores e não-atores em uma dinâmica de classes e relações familiares que o diretor filmou na própria casa que cresceu, ficcionalizando uma empregada real que ele teve na infância, com o mesmo nome de Raquel. O filme venceu os prêmios de melhor filme de ficção e atriz no Festival de Sundance.

ELENCO
Catalina Saavedra, Claudia Celedón, Alejandro Goic.

SINOPSE
A introvertida Raquel trabalha como empregada para a família Valdés há 23 anos. Amargurada e comportando-se como um membro da família, passa a entrar em conflito com a filha mais velha, levando a patroa Pilar a contratar outra pessoa para dividir as responsabilidades da casa com a antiga funcionária.

Funny Ha Ha

Andrew Bujalski

Funny ha ha, EUA, 2001, 89 min, 16 anos

Funny Ha Ha é o primeiro e seminal filme de Andrew Bujalski, que trouxe um sopro de vigor para a cena independente americana no início dos anos 2000, com seus diálogos naturalistas, suas quebras de convenções e o estilo fragmentado da narrativa. O filme foi filmado em 16mm, o que o torna ainda mais interessante e desafiador quando se pensa em processo de realização. Confiram a conversa ao vivo que teremos com o diretor durante a mostra.

ELENCO
Kate Dollenmayer, Mark Herlehy, Christian Rudder

SINOPSE
Marnie é uma jovem moça que está em um período de transição em sua vida. Logo após sair do ensino médio, tudo o que ela tem a fazer é passar o seus dias bebendo e procurar um emprego temporário que não dê muitas dores de cabeça. No entanto, quando ela se apaixona por um cara que não está apaixonado por ela, as coisas se complicam e sua rotina é quebrada.

Admiração mútua

Andrew Bujalski

Mutual Appreciation, EUA, 2005, 109 min, 16 anos

Os dois primeiros filmes de Andrew Bujalski, tanto Funny Ha Ha, quanto Admiração Mútua, trazem um naturalismo até então pouco visto. Filmados em 16mm, o que torna esta façanha ainda mais interessante, trazem ambos, a sensação de se estar sentado em um quarto, vendo seus amigos conversando enquanto você filma mentalmente algo palpável, acontecendo agora, na sua frente.

ELENCO
Justin Rice, Rachel Clift, Andrew Bujalski

SINOPSE
Justin Rice encarna Alan, um jovem guitarrista que acabara de dissolver sua banda. Em Nova York, ele procura um baterista para recompor a sua carreira de músico. Enquanto tenta focar em seu sonho, reencontra um casal de amigos, Lawrence, um professor, e Ellie, uma jornalista, que finalmente o ajudam a concretizar seu projeto musical.

Arábia

Affonso Uchôa e João Dumans

Brasil, 2018, 97 min, 16 anos

O filme acompanha a vida de Murilo em uma jornada de trabalho e relacionamentos por Minas Gerais, e por onde passa rege a dúvida no espectador, se o que presenciamos, é realmente ficção ou documentário. Esse jogo híbrido cria uma nova relação de realidade pro espectador, um novo jogo de percepção e uma nova grandeza de relação emocional com o filme.

ELENCO
Aristides de Sousa, Murilo Caliari, Renata Cabral

SINOPSE
Em Ouro Preto, Minas Gerais, um jovem encontra por acaso o diário de um operário metalúrgico que sofreu um acidente e por suas memórias embarca numa jornada pelas condições de vida de trabalhadores marginalizados.

3/4

Ilian Metev

Bulgária, 2017, 83 min, 14 anos

3/4 apresenta um estudo meticuloso do tempo e das relações humanas, com um olhar agudo para as imperfeições e para a domesticidade que compõem a realidade de uma família comum. A experiência do diretor com documentários lhe dá plena segurança para brincar com seus não-atores e os espaços que eles habitam, sem se preocupar com o tempo das cenas, deixando que a narrativa ande num misterioso amálgama de cenas que podem ou não ter sido encenadas. O filme ganhou o Leopardo de Ouro no festival de Locarno.

Assistir

*disponível até 07/06

ELENCO
Mila Mihova, Nikolay Mashalov, Todor Veltchev

SINOPSE
Mila, uma jovem pianista, tenta se preparar para uma audição no exterior, mas seu irmão, Nikki, a distrai com seu talento irritante para o absurdo. Todor, seu pai, um astrofísico, parece ser incapaz de lidar com a ansiedade dos filhos. O retrato de uma família em seu último verão juntos.

Baronesa

Juliana Antunes

Brasil, 2018, 73 min, 16 anos.

"Baronesa" é o nome do bairro menos violento onde Andreia deseja morar, é também um título na hierarquia nobiliárquica que definiu espaços e relações na organização da sociedade nas cidades brasileiras. A amiga Leidiane a escuta, compondo a reflexão dos projetos de expansão de horizontes da amiga, em meio à sobrevivência em uma realidade que as cerceia. O longa-metragem de Juliana Antunes aborda a relação entre essas mulheres, numa comunidade em que os nomes femininos batizam periferias. Com calma no estabelecimento do olhar sobre as situações filmadas e tempo de conversas e escuta, se debruça sobre o cotidiano, os desafios e os anseios de indivíduos que tentam dar conta do recado em meio a realidades descontínuas.

ELENCO
Andreia Pereira de Sousa, Leidiane Ferreira, Gabriela Souza

SINOPSE
Andreia e Leidiane são grandes amigas que moram em casas vizinhas na Vila Mariquinhas, na Zona Norte de Belo Horizonte. Elas trocam confidências, guardam sofrimentos e compartilham laços, mas quando uma guerra entre traficantes deixa o clima tenso, Andreia passa a cogitar ir embora da região.

Filme de Domingo

Lincoln Péricles

Brasil, 2020, 28 min, 12 anos

É do Capão Redondo, periferia de São Paulo, que emerge a história do “Filme de Domingo”. Lincoln Péricles é o artista guerrilheiro do audiovisual paulista, um expoente do “No-excuses” Cinema, que faz cinema, não importa como. E seus filmes são o reflexo dessa versatilidade, desse fluxo de criação dominando a forma.

ELENCO
Adriano Araujo, Francineide Bandeira Isaú e Maria Eduarda Isaú .

SINOPSE
Domingo de sol na quebrada. Um tio babão, uma mãe zika, uma criança artista.

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LIVES

MAIO
28
19:00

RETRATOS DE FAMÍLIA

Conversa com Bruno Risas
de São Paulo (SP), trabalha como realizador, diretor de fotografia, produtor e educador. Seu primeiro longa-metragem como realizador é Ontem havia coisas estranhas no céu (2018), recentemente exibido no 37º Torino Film Festival, em Turim, Itália; e na Mostra Aurora da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.


Viviane Machado
nascida em Caxias do Sul (RS), fincou raízes no Rio de Janeiro até se firmar em São Paulo, onde vive desde 1984. Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu (2018) é sua estreia como atriz no cinema. E atuou em Desterro (2019), dirigido por Maria Clara Escobar.

INTERLOCUTORES: Carlos Pegoraro, Célio Franceschet e Lívia Perez (diretora e pesquisadora de cinema)

JUNHO
09
19:00

MÉTODOS DE REALIZAÇÃO E PRODUÇÃO

Conversa com Andrew Bujalski
de Boston, Massachusetts, EUA, diretor de cinema, roteirista e ator, tem sido chamado de "godfather do mumblecore”, cujos filmes incluem Funny Ha Ha (2002), Mutual Appreciation (2005), Beeswax (2009), Computer Chess (2013) e Results (2015). Seu filme mais recente é Support the Girls (2018).

INTERLOCUTORES: Carlos Pegoraro e Célio Franceschet.

JUNHO
11
19:00

FATIAS DE VIDA EM CINEMA

Conversa com Affonso Uchôa da cidade de Contagem (MG). Diretor, roteirista e montador. Diretor em A Vizinhança do Tigre (2016) e Arábia (2017), em parceria de João Dumans.

João Dumans
de Belo Horizonte (MG), Diretor, roteirista e montador. Diretor do documentário Todo mundo tem sua cachaça (2014).

Juliana Antunes
da cidade de Itaú de Minas (MG). Diretora e roteirista, se destacou nacionalmente com o docudrama Baronesa (2017).

INTERLOCUTORES: Lívia Perez (roteirista e diretora) e Célio Franceschet

JUNHO
18
14:00

REALIZAÇÃO INDEPENDENTE

Conversa com Ramon e Silvan Zürcher
Nascidos em Aarberg (Suíça), os irmãos Zürcher são diretores e produtores de cinema, formados na Bern University of the Arts. Vencedores do prêmio de Melhor Direção da Sessão Encontros no Festival de Berlim em 2021, com seu último filme The Girl and the Spider (2021). Seu longa de estreia The Strange Little Cat (2015) está na programação.

INTERLOCUTORES: Carlos Pegoraro e Célio Franceschet.

RETRATOS DE FAMÍLIA Conversa com Bruno Risas de São Paulo (SP), trabalha como realizador, diretor de fotografia, produtor e educador. Seu primeiro longa-metragem como realizador é Ontem havia coisas estranhas no céu (2018), recentemente exibido no 37º Torino Film Festival, em Turim, Itália; e na Mostra Aurora da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
JUNHO
20
15:00

MUMBLECORE: SINTAXE DE UM CINEMA DE ACIDENTES

Masterclass com Célio Franceschet
de Casa Branca (SP), é diretor, roteirista e curador de cinema. No momento finaliza seu primeiro longa-metragem, Seu Pai é Problema Meu, e prepara o seu primeiro longa-metragem de ficção, além de dirigir peças publicitárias e videoclipes para bandas independentes de rock. É formado em Audiovisual pela Universidade de São Paulo. Finalizou o Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais na Universidade de São Paulo. Atualmente é curador de cinema do Centro Cultural São Paulo.

Nossos debates acontecerão no canal do Centro Cultural São Paulo (CCSP) no YouTube.

EQUIPE

Tita Tessler
(São Paulo - SP)

Bacharel em Audiovisual pela ECA-USP, Tita atuou como produtora executiva no longa-metragem de animação O menino e o mundo (2013), primeiro filme brasileiro indicado ao Oscar de melhor filme de animação. Entre dezenas de curtas e documentários produzidos desde 2004, foi responsável também pela produção do curta-metragem Um Ramo, dirigido por Juliana Rojas e Marco Dutra, vencedor do prêmio Kodak na Semana da Crítica de Cannes. Atualmente, exerce o cargo de produtora executiva na empresa PEREIRA PRODUÇÕES, do qual é sócia fundadora. Produtora de cinema criada em 2019 na cidade de São Paulo, viabiliza projetos próprios e de realização independente.

Célio Franceschet

Célio Franceschet
(São Paulo - SP)

Diretor, roteirista e curador de cinema. No momento finaliza seu primeiro longa-metragem, "Seu Pai é Problema Meu", e prepara o seu primeiro longa-metragem de ficção, além de dirigir peças publicitárias e videoclipes para bandas independentes de rock. É formado em Audiovisual pela Universidade de São Paulo. Finalizou o Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais na Universidade de São Paulo. Atualmente é curador de cinema do Centro Cultural São Paulo.

Carlos Gabriel Pegoraro

Carlos Gabriel Pegoraro
(São Paulo - SP)

Realizador e curador de cinema. Atua em diversas áreas como montador, fotógrafo e diretor. Bacharel em Cinema Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi, onde está concluindo seu mestrado como bolsista com a tese O CORPO NÃO É METÁFORA: UMA ANÁLISE DO PROCESSO CRIATIVO DO CINEMA EXPERIMENTAL DE BARBARA HAMMER E SUAS FERRAMENTAS DE PRODUÇÃO. Estagiou na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo entre 2015 e 2016 como programador de cinema e em 2017 foi efetivado como curador no Centro Cultural São Paulo. Produziu as mostras Jonas Mekas Sesc SP – 2018. Dirigiu os filmes Amaterasu 天の岩戸- 2016 (vencedor do prêmio do júri no 3° Super Off - Festival de cinema Super 8) e Sununga – 2018 (selecionado para os festivais Latinoamericano e Mostra Crash de cinema).

Roney Freitas

Roney Freitas
(São Paulo - SP)

Mestrando em meios e processos audiovisuais e bacharel em audiovisual (USP), trabalha no mercado audiovisual como roteirista, diretor e produtor. Atuou como diretor e roteirista dos curtas Laurita (2009) e Aurora (2011) e dos documentários Memória de Rio e Grin, prestigiados em diversos festivais nacionais e internacionais. Assina o roteiro da animação Canta, TYETÉ realizado pelo Núcleo Paulistano de Animação (NUPA), destaque no Vimeo Staff Pick (Nova York). Atualmente produz filmes independentes pela Arte in Vitro Filmes, empresa do qual é sócio produtor.

FICHA TÉCNICA

Governo Federal

Ministério do Turismo

Secretaria Especial da Cultura

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria de Cultura e Economia Criativa

ProAC - Programa de Ação Cultural
Lei Aldir Blanc

Prefeitura de São Paulo

Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo

Centro Cultural São Paulo

Diretoria Geral

Leandro Lehart

Supervisão de Curadorias

Rodolfo Beltrão & Ramon Soares

Curadores de Cinema

Célio Franceschet & Carlos Gabriel Pegoraro

MOSTRA MUMBLECORE, OU COMO FAZER UM FILME NA PANDEMIA

Produção

Pereira Produções

Produção Executiva

Tita Tessler

Idealização & Pesquisa

Célio Franceschet

Curadoria & Produção

Célio Franceschet

Carlos Gabriel Pegoraro

Consultoria Curatorial

Roney Freitas

Arte & Identidade visual

Ariel From

Marllon Caetano

Projeto gráfico

Teorema_Lab

Website

Márcio Yonamine

Pós Produção dos Vídeos

Alexandre Taira

Tradução e Legendas

Laysla Brigatto

Assessoria & Divulgação

Cidy Dionísio

Catálogo

Célio Franceschet

Carlos Gabriel Pegoraro

Plataforma Streaming

Spcine Play

Apoio

Programa de Pós-graduação em Comunicação | Universidade Anhembi Morumbi (PPGCOM-UAM) Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais | ECA - USP

Agradecimentos

Affonso Uchôa, Andrew Bujalski, Bruno Risas, Carlos Augusto Calil, Dilson Neto, Eduardo Santos Mendes, Eduardo Vicente, João Dumans, Juliana Antunes, Laura Cánepa, Lívia Perez, Márcia Scapaticio, Nerie Bento, Ramon Zürcher, Rubens Rewald, Silvan Zürcher, Viviane Ferreira e Viviane Machado.

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